Finalmente, depois de muitas prorrogações, começamos nosso sono de recorrer as três América. Deixando atras Sao Cristobal, a ladeira da serra começa a desdibujar a paisagem florestado doas altos do Chiapas e o vento empurra a Adelita para a porta da selva Lacandona, onde esperam os meninos das aldeias SOS do Comitan.
Para lá vamos seguindo as pegadas de outro viageiro, Damian Lopez “Jamerboi” um Argentino que no seu pedalagem da Alaska à Patagonia, deu-se a tarefa de promover o trabalho desta fundação. Desde finais da segunda guerra mundial, as aldeias SOS tem se dedicado a resgatar crianças na situações do risco em todos os cantos do planeta.
Nosso lar com rodas passa de longo do ponto concordado, mas Don Pepe está saindo ao bulevar para procurar-nós e nos dar uma cordial bem-vinda, ainda quando apenas ontem avisamos da nossa visita.
Camara na mao começamos o percorrido admirando os murais que as próprias crianças tem pintado nas suas aulas do arte e lembram ao visitante algo bem básico e tao esquecido nesta região: os direitos elementais à educação, saúde, e a uma vida digna.
 distancia pomos ver as casinhas brancas com caixilhos de cores que desde 1994 dao lar para centos de crianças que ficaram desprotegidas depois da investida militar que o governo Mexicano lanço para fazer calar o movimento Zapatista. Os encarregados familiares informam-nos que agora pelas políticas da instituição não e possível conhecer os lares por dentro. Assentimos já que para nós só com ficar aqui somos felizes.
Depois de atravessar o pequeno ponte que junta a dois partes da aldeia, os meninos começam a aparecer em bandada y mesmo assim amontoam-se perto da Chai, a cachorra da expedição quem também conseguiu sair do abandono nas ruas e agora é parte da travessa dos seus humanos.
Trabalho valioso
Um pouco tímido mas sempre dispostos, os encarregados narram à câmara o trabalho que se faz na aldeia, um deles Esteban Juan Pedro quem chegou aqui no 1999, quando foi resgatado junto a seus oito irmaos “Era um pouco travesso, mas sempre foi um menino que demonstro interesse” fala para nós orgulhoso.
Hoje alem de ser enfermeiro, exerce também como acompanhante juvenil e estuda Psicologia, “pensando em que devo me preparar mais, para dar apoio as crianças.”
Carlily Mendoza quem também trabalha como acompanhante juvenil, fala para nós que depois da segunda guerra mundial, o doutor Hermann Gmeiner tive o sono de unir os órfãos e maes que ficaram sem filhos num projeto da maternidade social.
No 1949, crio a fundacao SOS-Kinderdorf International, que começou o trabalho no Imst, Austria e na atualidade tem presença em 133 países, onde atendem perto de sessenta mil meninos.
O sono de Gmeiner chegou a Chiapas no 1994 quando na sua tentativa de deter o levantamento zapatista, as forças armadas e os grupos paramilitais desmembraram a milhares de famílias.
Agora são outros fatores os que provocam o abandono infantil, principalmente o alcoolismo e seus efeitos devastadores sobe a dinâmica familiar. Assim como são outros os retos, especialmente econômicos, devido à mingua das doações nacionais e a falta de vontade política para se envolver no projeto.
“Ficamos na procura de uma coresponsabilidade na atenção (…) mas não temos visto essa apertura pelo governo”, nos diz Nestor Piñeiro, diretor na aldeia. Ainda assim, as aldeias continuam com seu trabalho. A aldeia no Comitan alberga a 72 crianças e adolescentes para quems brinda ferramentas para forjar um futuro mais promissório e uma vida independente, com a dedicação e o amor que só pode vir de um núcleo materno.
O verdadeiro lar
Logo de falar com as mães responsáveis emocionadas nos descreveram o orgulho e a satisfação que tem recebido com seu oficio de “mãe social”, Yanet Enriquez nosso contato com a fundação da para nós uma boa noticia: temos autorização para entrar as casas, chamadas “salas”. Realmente são lares, com esse calor especial que nos remonta a nossa infância e nos faz reflexionar sobe que tao afortunados fomos de tem tido uma infância em família.
As maes, que na câmara eram tímidas, agora nos explicam com alegria como funciona cada lar e as atividades que fazem dia a dia. Na sala de Marina, ressalta uma fotografia com seus nove filhos! Na praia de Arriaga. Comove o caixilho da lembrança onde fica escrito. “Te queremos muito, mae”
Em tanto os meninos que já tinham terminado suas tarefas, ficam a espera da função de dança aérea que humildemente podemos oferecer. Escolhemos a arvore que fica na bacia do arroio e pinduramos as telas para convidar aos meninos para dar umas piruetas.
Os que decidem ser parte do show demostram com rapidez que rodos os meninos nascem com dons de artistas. E assim o confirma a chuva de aplausos sobe todo de suas maes, que com alegria e assombro não despegam a vista dos seus “arriscados” movimentos.
Tarde de sorrisos
Ao entardecer começa a “cascarita” de futebol (“picadito” na Argentina) com pequenos e grandes, alem Chai fica perto de ter uma superdose de carinho continua indo de mao no mao. Entao or rostrinhos sudorosos e sorridentes começam seu périplo até o mais profundo de nossa memória e nos confirma que não ficamos num erro ao escolher este lugar como a primeira parada no viagem.
Sao meninos que enfrentam a vida sem mas armas que sua ternura, essa mesma que estive perto de naufragar no mar da soledade, mas foi resgatada a tempo pelos anjos que moram aqui.
Sao meninos que ainda das dificuldades, hoje tem a oportunidade de ser felizes. Que tivera sido deles sem as aldeias SOS?
A resposta a encontramos num desenho que um deles fiz e que fica no escritório de uma das encarregadas como uma eterna advertência. É um continente americano garatujado com cores, com meninos no seus quatro pontos cardinais e uma mensagem que resume o sentimentos que nos deixo ista tarde magica: SOS o mundo é nada sem você!